30 de março de 2009

O fenômeno neopentecostal: $$$

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Queridos leitores, diante do quadro atual que vive a Igreja Evangélica, resolvi publicar algumas "pérolas" vindas diretamente da liderança Neopentecostal. O objetivo é fazer você, leitor, refletir entre a Verdade e a mentira, ou seja, entre a Sã Doutrina e a heresia.

Certa vez uma grande multidão se ajuntou para ouvir Ele: o Nosso grande instrutor e Senhor Jesus e logo começou a pregar, em Lucas 12.15, a cerca da HIPOCRISIA


Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundancia do que possue.” Lc 12:15

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam, porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” Mt 6:19-21

Os profetas da prosperidade dizem o contrário, com quem ficar?

Abaixo algumas "pérolas" da liderança neopentecostal (medite e reflita)
“Ninguém poderá oferecer-me nada melhor. Nem o próprio Senhor Jesus tem uma posição melhor diante de Deus do que você e eu temos.”Pg 79 Kenneth Hagin, livro Zoe

“As pessoas não devem dar ofertas para ajudar a igreja, mas para ajudar a si próprias. Quando dá está fazendo um investimento para si, na sua vida. É o que mostra a Bíblia. Quem dá tudo recebe tudo de Deus. É inevitável. É toma lá, dá cá . Quando alguém faz um sacrifício financeiro, Deus fica sem opção. Ele tem a obrigação de responder, porque é sua promessa. É a fé. Basta seguir o que Deus disse; “Provai-me nos dízimos e nas ofertas”
Palavras de Edir Macedo - grifo meu)

“...Agora, eu prego a prosperidade. Prefiro mil vezes pregar teologia chamada da prosperidade do que teologia do pecado, da mentira, da derrota, do sofrimento. A teologia da prosperidade, pelo que se fala por aí, eu bato palmas. Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São tudo um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”.
R. R. Soares em uma entrevista para a Revista Eclésia,

TOME CUIDADO!
Existe um ensino perigoso em muitas Igrejas Cristãs que é conhecido como “Teologia da Saúde e da Prosperidade”. São heresias destruidoras que foram inventadas com a intenção de afirmar que cada cristão evangélico deve ser rico, prospero e não ter nenhum tipo de enfermidade pois as enfermidades seriam demônios atuando na vida do crente.

É um ensino que faz muito sucesso entre os evangélicos da atualidade pois parece trazer um alivio aos corações humanos nas suas fragilidades como enfermidades e problemas financeiros. O problema é que hoje existe uma geração de cristãos que não sabem que estes ensinos não provém da Bíblia. Ao contrario do que milhões de cristãos aprendem em suas igrejas, O Senhor Jesus ordena que não busquemos riquezas materiais, ao contrario Ele desestimula depositarmos nossa esperança em nossos patrimônios (Lc 12.15; Mt 6.19-21) , e ainda Paulo diz que um cristão que espera em Deus somente nesta vida é um dos homens mais miseráveis da Terra (1 Cor. 15.19).

Um cristão neopentecostal dificilmente pensará diferente de sua liderança sobre questões Bíblicas, mesmo que seus lideres forem a favor do aborto, por exemplo. A falta de discernimento é uma realidade entre os neopentecostais, da mesma forma que uma Testemunha de Jeová, por exemplo, não questionará em hipótese nenhuma as ordens do Corpo Governante, da mesma forma um cristão neopentecostal jamais questionará sua liderança, mesmo que seus ensinamentos comprometam à integridade das Escrituras.

Lembro-me de quando o senhor Estevam Hernandes foi preso nos EUA por tentar entrar no país com dólares escondidos na Bíblia Sagrada. Mesmo depois de alguns meses havia reportagens na TV e em revistas onde os membros da Igreja Apostólica Renascer afirmavam que aquele fato era o diabo querendo se levantar contra a igreja neopentecostal Renascer. Os discípulos de Estevan Hernandes acusavam o diabo e não seu líder por querer burlar o governo dos EUA, mostrando assim que a lavagem cerebral, não atingem somente os adeptos de seitas mas também cristãos neopentecostais, e dependendo da situação até mesmo cristãos evangélicos de outras correntes.

Não estou afirmando necessariamente que um grande número de cristãos neopentecostais não sejam de fato cristãos de verdade, afinal sua fé é depositada em Cristo para sua salvação. Acredito na salvação de um cristão neopentecostal, mas tenho certeza que muitos que estão em igrejas neopentecostais, não estão verdadeiramente com seus corações voltados para Cristo e sim no retorno financeiro e material que poderão ter do Deus Bíblico, logicamente crendo neste gnóstico evangelho .

Acredito na salvação de milhares de cristãos neopentecostais, pois Cristo salva indiferente da denominação cristã que uma pessoa se filie, mas tenho certeza que suas lideranças em grande número são lobos devoradores vestidos de ovelhas que não serão poupados do juízo do Deus Vivo (Mt 7:15,18; At 20: 29,30; 2 Tm 4:3; 2 Pd 2.1-3,13-15,17-19; 2 Pd 3.16,17).

KENNETH HAGIN
Foram centenas de falsos ensinos e declarações que ofendem a doutrina Bíblica. Um ministério que trouxe somente prejuízos para toda a Igreja Cristã. Sua vida se encerrou no ano de 2003, deixando um rastro de heresias que infectou quase toda a religião cristã contemporânea. Ele um dos principais mentores de ensinos que nas décadas de 60 e 70 fez surgir novas correntes doutrinarias, como a Teologia da Prosperidade assim como ensinos da metafísica fazendo com que a maioria das Igrejas Cristãs da America do Norte, fossem envenenadas pelas heresias da confissão positiva.

Em pouco tempo esta “heresia destruidora” chegaria ao Brasil e ganharia força varrendo o Brasil de norte a sul, trazendo prejuízos incalculáveis e irreversíveis. Sem sombra de duvidas que as Igrejas Neopentecostais são as importadoras desta teologia, mas ninguém mais contribuiu para estas idéias serem vinculadas no Brasil do que o Missionário R.R. Soares com a Editora Graça Editorial, divulgando os ensinos de Kenneth Hagin.

Dentre os mais variados ensinos estão os chamados “chavões” inventados pelos mestres da fé, dentre eles: “eu ordeno, eu determino, eu reivindico, eu amarro, eu comando, profetize isto ou aquilo, profetize para si mesmo, etc, etc”.

Existem hoje milhares de seguidores de Kenneth Hagin em todo o globo, assim também como inúmeros pesquisadores cristãos que desmascararam seus falaciosos ensinos apresentando-o como um falso profeta, com provas irrefutáveis. Certo pastor com muita propriedade diz como os livros de Kenneth Hagin fizeram sucesso no Brasil: “...Embora outros “grandes” evangelistas dessa linha teológica não tenham logrado êxito no Brasil, Kenneth Hagin, de repente tornou-se um dos maiores Best Sellers. Com livros extremamente simples, ele conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos.” (Pr Ricardo Gondim)
"Vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei"- Jesus Cristo
Referência - Napec (Núcleo apologético de pesquisa e ensinamento cristão)

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27 de março de 2009

Apóstolos na modernidade?

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Queridos leitores, é curioso observar como algumas igrejas evangélicas têm facilidade em aceitar novidades. É triste verificar a falta de empenho dos cristãos em observar as Escrituras e analisá-las com cuidado. Triste também é saber que poucas são as igrejas que motivam seus membros ao estudo sistemático da Bíblia, ao aprofundamento teológico, a formação de grupos de estudo e discussão sobre as doutrinas cristãs e que verifiquem na Bíblia se as coisas realmente são como é pregado. Aliás, não é pecado analisar se os ensinos e a pregação estão em conformidade com as Sagradas Escrituras (Atos 17.10-11), pois os bereanos faziam isso e foram considerados Nobres por Lucas.

Dentro de tantas "revelações" e novidades que temos observado, é importante expressar-se sobre o caráter das revelações: 1) as revelações nunca deverão ser colocadas acima da Bíblia. A Bíblia é a Palavra final e autoridade máxima, já que se trata da inerrante Palavra de Deus; 2) Se a revelação está em desconformidade com a Bíblia, descarte imediatamente tal revelação. Deus não é Deus de confusão (1 Coríntios 14.33) As experiências pessoais não podem ser colocadas acima das Escrituras Sagradas, pois estas já contêm a revelação do propósito de Deus ao homem. 3) E jamais se esqueça que todas as revelações a cerca da doutrina de Cristo cessaram Nesse. O Espírito Santo nos auxilia quanto aos mistérios das revelações contidas na Sã Doutrina e não quanto as "Novas Revalações doutrinárias". Tenho visto e convivido com pessoas que acreditam em "Novas Doutrinas", ou seja, um Novo Evangelho de Cristo.

Nestes tempos de tantas novidades, algo chama atenção de maneira muito preocupante na história recente da igreja: trata-se do Apostolado Contemporâneo, ou Restauração Apostólica. Muitos têm se levantado como apóstolos nestes dias. Apóstolos ungindo apóstolos e criando uma hierarquia apostólica. Alguns pastores que, talvez por se sentirem menores que seus colegas de ministério que foram ungidos como apóstolos, ungem-se a si mesmos e se auto-proclamam apóstolos. Não há fundamento para o chamado ministério apostólico contemporâneo pelo simples fato do mesmo não possuir respaldo bíblico.

O termo
Segundo o Dicionário Bíblico Universal, o termo apóstolo “significa mais do que um 'mensageiro': a sua significação literal é a de 'enviado', dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. A Bíblia de Estudo de Genebra também aplica esta descrição, dizendo que apóstolo “significa 'emissário', 'representante', alguém enviado com a autoridade daquele que o enviou”
A frágil sustentação
Aqueles que defendem esta frágil posição, têm se sustentado principalmente na má interpretação do texto de Efésios 4.11 para o uso do ministério apostólico para nossos dias. O texto de Efésios 4.11 diz: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”.
A refutação
As regras mais simples de hermenêutica nos ensinam que os textos sagrados nunca devem ser tirados de seu contexto. E no contexto da epístola de Paulo aos Efésios, temos no capitulo 2 o texto que prova que este ministério não mais existe. Antes de citar o texto, é importante refletir: quando um prédio é construído, o que é feito primeiro? As paredes ou a fundação da obra? É obvio que todo alicerce, toda fundação é feita em primeiro lugar. Não é possível construir as paredes e no meio das paredes fazer a fundação.


Efésios 2.19-20 diz: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”.

Cristo é a pedra angular e os fundamentos foram postos pelos apóstolos e profetas. Os evangelistas, pastores e mestres são os responsáveis pela construção das paredes desta obra. Os membros que formam a igreja estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas. Uma vez que o alicerce está pronto, ele não é jamais construído novamente. Constrói-se sobre ele. As Escrituras descrevem o trabalho dos apóstolos e dos profetas, quanto à sua natureza, como um trabalho de base.

Existiam duas exigências fundamentais para que um apóstolo fosse reconhecido para tal função:
1) Ser testemunha ocular da ressurreição de Jesus Cristo (Atos 1:21-22; Atos 1.2-3 cf. 4.33; 1 Coríntios 9.1; 15.7-8);
2) Ser comissionado por Cristo a pregar o Evangelho e estabelecer a igreja (Mateus 10.1-2; Atos 1.26).

Assim como Matias, que passou a integrar o corpo apostólico por ser uma testemunha, Paulo, que se considerava o menor, por ser o último dos apóstolos, contemplou a Cristo no caminho de Damasco (Atos 9.1-9; 26.15-18), onde ocorreu o início de sua conversão. Ou seja, ambos preenchem os pré-requisitos para tal função. No entanto, os que se intitulam apóstolos em nossos dias não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado.

É interessante que, enquanto o Ap. Paulo refere-se a si mesmo como “o menor dos apóstolos” (1 Coríntios 15.9), os atuais apóstolos tem por característica a fama e a ostentação do título. Tudo é apostólico! A unção é apostólica! Os eventos são apostólicos! As músicas são apostólicas! Nem de longe se assemelham com a humildade dos apóstolos bíblicos. Eventos, cultos e seminários se tornam mais interessantes quando a presença do Apóstolo Fulano é confirmada. É um chamariz: “venha e receba a unção apostólica diretamente do Apóstolo Beltrano”. Tais apóstolos têm se colocado como super-crentes, uma nova e especial classe da igreja, a elite cristã dos tempos modernos. Hoje existe de tudo um pouco neste balcão mercantil da fé: Apóstolo do Brasil, Apóstolo da Santidade, Apóstolo do Avivamento e até mesmo o mais popular apóstolo brasileiro, chamado por muitos por “Paipóstolo”.

É equivocado aplicar o termo “apóstolo” para ministros contemporâneos. A Bíblia de Estudo de Genebra concluí que “Não há apóstolos hoje, ainda que alguns cristãos realizem ministérios que, de modo particular, são apostólicos em estilo. Nenhuma nova revelação canônica está sendo dada; a autoridade do ensino apostólico reside nas escrituras canônicas”
Esta Restauração Apostólica não encontra subsídio bíblico ou histórico, portanto, levando em conta este contexto, e considerando principalmente que Paulo foi o último apóstolo, conclui-se que não existem apóstolos em nossos dias. Cabe a igreja de nossos dias, exercer suas funções sem invencionices e modismos, seguindo o puro e verdadeiro Evangelho.

...e eu que estou, apenas, tentando ser um verdadeiro adorador...


Referências:
Dicionário Bíblico Universal. Editora Vida
Bíblia de Estudo de Genebra. Editora Cultura Cristã
AGIR – Agência de Informações Religiosas – http://www.agirbrasil.com/


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26 de março de 2009

Teologia da Prosperidade:Jesus ou Je$u$ ?

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Queridos leitores, o que dizer diante de um "pobre" comentário como esse extraído da Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, Editora Central Gospel ?

Apesar de recente, o Neopentecostalismo, este fenômeno religioso logo se fortaleceu ao reinterpretar o evangelho de Cristo de maneira triunfalista, desprezando doutrinas bíblicas, como a soberania de Deus e o sofrimento do justo, em busca obsessiva pela saúde e sucesso financeiro. Uma teologia que acumula “visões” extravagantes, interpretações bíblicas arbitrárias, mitos e filosofias pagãs que ameaçam os fundamentos da verdadeira fé.
Embora pareça, à primeira vista, convincente e fascinante, este “novo evangelho” vem atrapalhando a compreensão da verdade e enganando suas vítimas, levando-as a trocar a graça redentora do Cristo Vivo por ensinos heréticos.

A igreja do século XXI - Você gosta de Dinheiro?
Normalmente a resposta a esta pergunta seria “sim”. Todavia, se a reformulássemos para: “Você gosta de dinheiro falso?”
Provavelmente ouviríamos algo diferente. Por mais que as pessoas afirmem não gostar da mentira, a verdade é que milhões são enganados por ela, todos os dias. Vejamos a seguir:
Políticos que manipulam as pessoas com dados e promessas falaciosas; uma mídia cada vez mais parcial e tendenciosa cria e impõe condutas de vida e de beleza, ridicularizando os valores morais; antigos conceitos do falido positivismo ganham nova roupagem nos livros de auto-ajuda e a astrologia prossegue enganando suas vítimas com horóscopos; as instituições, criadas para promover a justiça e o bem-estar social, acham-se gastadas pela corrupção; estranhas e variadas propostas religiosas se alastram, conquistando adeptos em todas as camadas da sociedade com ensinos que reproduzem e adaptam diversas crenças milenares.
Vivemos num mundo rodeado pelas mais diversas formas de mentira.
Recentemente, a Coréia do Sul descobriu que um de seus mais cultuados cientistas manipulava e forjava os resultados de pesquisas genéticas; a despeito da histórica visibilidade e aceitação, a Evolução das Espécies, do naturalista Charles Darwin, jamais foi satisfatoriamente comprovada e, mesmo assim, é ensinada como se fosse uma incontestável verdade.

Reino de Deus ou de Mamom? O Evangelho da Prosperidade
Uma das maiores mentiras para a Igreja é esta herética teologia egocêntrica, chamada teologia da prosperidade.
Milhões de cristãos em todo o mundo estão aprendendo a “exigir seus direitos”, através destes ensinos e ainda reivindicam saúde, prosperidade e sucesso total. Acreditam-se praticamente invulneráveis a qualquer sofrimento e aprendem que não podem sequer admitir sua possibilidade. Palavras de ordem, supostamente dotadas de autoridade são utilizadas reiteradamente: “Está amarrado!” – e magicamente as artimanhas satânicas são prontamente bloqueadas e banidas. “Eu profetizo!” – e as bênçãos ou vitórias esperadas se concretizam. “Eu rejeito esta enfermidade!”. “Eu não estou doente. Satanás está tentando me enganar, pois Jesus já levou todas as minhas enfermidades na cruz do Calvário!” “Tenho direito bíblico à prosperidade!” “Eu determino!” “Sou um deus!”
Frases como estas estão se tornando cada vez mais comuns. Serão mesmo verdadeiras?
Por que os apóstolos de Cristo se omitiriam acerca de tais “direitos?” E quanto aos Pais da Igreja? Por que deixariam de nos transmitir tão relevante ensino a respeito da autoridade do crente?

Parte dos “portadores” deste “evangelho” são renomados e bem-sucedidos. Sua influência cresce a cada dia. Artigos, livros, jornais, programas de televisão, sites, campanhas ao redor do mundo, seminários teológicos, conferências, Bíblias de estudo dedicadas ao tema, e outros tantos recursos publicitários ou tecnológicos asseguram aos cristãos e seus líderes o “direito” de reivindicarem as bênçãos judaicas do Antigo Testamento para a Igreja Cristã.
Através de manobras interpretativas, promessas concedidas exclusivamente a Israel passam a “pertencer” à Igreja, sem muito esforço. Embora reconheçamos que a história hebraica revele forte ligação entre a obediência e a promessa de que a terra produziria boas colheitas e riquezas, não devemos supor que tal ligação persista, pela simples razão de que Deus, nesta era, já não trabalha com um povo restrito a uma nação geográfica. Ao contrário, Ele preferiu escolher um povo para proclamar seu nome que fosse proveniente de todas as nações do mundo, formando um novo corpo, conhecido como Igreja.

No Novo testamento, as promessas de bênçãos espirituais são dadas aos que permanecem fiéis ao Senhor, mas inexistem promessas de riquezas ou saúde. A realidade cristã inclui perseguições e provações, tais como as que próprio Cristo experimentou (Fil.3:8-10; 4:11,12, Rm 12:12,14,Hb 11:35-37,I Pe2:19;3:14, II Tm. 3:12).

Infelizmente, muitos cristãos ainda não compreenderam que Deus pode usar os problemas da vida para moldá-los à imagem de Cristo. Desconsiderando essas importantes distinções, os pregadores da Teologia da Prosperidade levam seus seguidores a “barganharem” ou, ainda a “desafiarem” Deus a abençoá-los mediante uma grande oferta, quase sempre definida como “semente” ou “sinal de fé”. Aos contestadores desta “teologia” é dito: “Quem é você para dizer o que Deus pode ou não fazer?”
A questão, porém, não é o que Deus pode ou não fazer; e sim, se Ele prometeu algo, e se temos o direito de insistir para que se cumpra tal promessa.

Joyce Meyer, famosa conferencista internacional, atualmente em "moda", afirma: “A Bíblia inteira realmente tem uma só mensagem: ‘obedeçam-me, fazendo o que eu ordenar, e então serão abençoados’”.
Será esta uma justa síntese da mensagem bíblica?
E quanto às mensagens da cruz, do arrependimento e do amor ao próximo? Aos Gálatas, Paulo diz (5:14): “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Meyer, assim como Kenneth Hagin, Hagin Jr., Benny Hinn, Oral Roberts, T.L. Osborn e outros ensinam que Jesus não efetuou na cruz a completa reparação dos nossos pecados, conforme a Bíblia o faz. Para eles, Jesus precisou ir ao inferno para ser atormentado durante três dias, a fim de completar a redenção da humanidade. (“The Most Important Decision You Will Ever Make: A Complete And Thorough Understanding of What It Means To Be Born Again”, 1991, páginas 35-36 do original de Joyce Meyer).
Em “que” ou “em quem” devemos crer? Tomando por base a atitude dos bereanos, que submeteram os ensinos de Paulo à autoridade das Escrituras (At.17:11), devemos analisar se estas e outras declarações merecem credibilidade.
Jesus reconheceu a existência permanente dos pobres, sem emitir qualquer juízo depreciativo a respeito deles(MT 26:11).
Ao contrário do Jesus, muitas denominações cristãs, insistem em desprezar a santificação e o ensino sistemático das Escrituras, em detrimento da prosperidade financeira.
A que tipo de comunidade você pertence? Você tem ouvido e pregado um evangelho autêntico? Ou se acomodou a uma espécie de evangelho pessoal, adaptado às próprias necessidades financeiras e profissionais?
O nome de Jesus está além de nossas ambições. Não deve ser encarado ou usado como uma espécie de amuleto, pronto para “materializar nossos desejos”. Segundo a Palavra de Deus, o amor ao dinheiro está associado à idolatria e é a “raiz de todos os males” ( Col. 3.5 ; 1 Tm. 6.10).
Não obstante, a tentativa de associar o sucesso financeiro à aprovação do Todo-Poderoso fica bastante clara quando assistimos a “testemunhos” que, em lugar de mencionarem o milagre da salvação e a transformação do caráter, esmeram-se em descrever façanhas econômicas, tais como a aquisição de carros de luxo, imóveis suntuosos e etc.

Freqüentar qualquer igreja cristã com o objetivo de enriquecer, tratando o dízimo ou as ofertas como investimentos de curto prazo, é algo abominável e de conseqüências eternas. A riqueza é um dom de Deus que nem todos poderão desfrutar (Ecl. 5:19).

Além de materialista, a teologia da prosperidade também é anti-devocional. A oração, um poderoso instrumento de intimidade com Deus foi reduzida a uma espécie de mecanismo de pressão. Outros “pastores” também ensinam os fiéis a orar “determinando”, “exigindo”, “reivindicando” “profetizando” as bênçãos de Deus, e estas palavras nem aparecem no Novo testamento e se esquecem que o Deus da Bíblia não é Papai Noel pronto para presentear a todos e nem Office Boy para atender nossos pedidos. Petições egocêntricas tencionam confrontar e intimidar a Deus. O ensino chamado “Há poder em suas palavras” é evocado como substituto da prática da oração (1Ts. 5.17). Dessa forma, o misticismo e até mesmo o ocultismo vai assumindo o lugar da piedade cristã. Como resultado, milhares se afastam da Igreja, frustrados, por não terem obtido respostas positivas às suas orações. Julgam-se decepcionados com Deus, mas nem chegaram a conhece-lo; foram vítimas de uma teologia pervertida e irresponsável.
A ausência de conhecimento bíblico pode nos levar à destruição (Os 4:6).

Bibliografia: Paulo Romero, Evangélicos em Crise e Decepcionados com a Graça, Ed. Mundo Cristão

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24 de março de 2009

O descrédito da Igreja Evangélica II

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Queridos leitores,

No que estão transformando o Evangelho de Jesus (o Cristianismo)?

Hoje, vimos que o Cristianismo tem deixado de ser Novidade de Vida, para ser mais um Modismo inserido no contexto de nossa sociedade. Assisto muitas pessoas indo à Igreja, porém não fazem parte dela e tão pouco compreendem o seu significado aqui na Terra.
Em função disso, assim como Paulo, Tiago, Judas, João, Pedro, "Protesto" contra os ensinamentos e práticas religiosas que nada acrescentam à nós, pois:

Como podemos dizer, somos uma igreja?
Se não sabemos o verdadeiro significado do evangelho da graça e não somos capazes de nos doarmos pelos perdidos?
Como somos instrumentos de cura?
Se mais parecemos com uma lepra que mais feri que o próprio mundo?
Como podemos ser um hospital de pecadores?
Se nossas doutrinas são religiosas e preconceituosas?
Como ganhar o mundo?
Se investimos mais em fama e glória ministerial?
Como podemos ser santos?
Se somos capazes de desprezar o próximo com o nosso egoísmo religioso?
Como sentir a glória de Deus?
Se não somos capazes de sentar ao lado de um perdido, abraçá-lo e beijá-lo?
Como podemos ser a noiva de Cristo?
Se não se preocupamos com o nosso próprio corpo e gastamos nosso tempo com outras coisas ao invés de estar ao lado Dele?
Que vestes usamos?
A de pura ou verdadeira; ou a da mentira de que fazemos o melhor para Ele?
É hora de nos prepararmos, eis que o Noivo vem! Eis que Ele procura aquela que se doou por Ele!
Você sabe como se doar? Sabe o motivo do porque Ele te chamou? É hora de começar a cumprir os propósitos e de tirar as vestes, usar as vestes de sangue e de compromisso e ir se encontrar com Ele!

Porque é tempo de buscar ao Senhor, até que Ele venha (Oséias 10.12)

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23 de março de 2009

O descrédito da Igreja Evangélica

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Pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, apresentada pelo conselheiro Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça, revela que a sociedade reconhece a importância do Judiciário, mas quer agilidade.

A pesquisa foi apresentada para os presidentes dos Tribunais de todo o país, no 2º Encontro Nacional do Judiciário, em Belo Horizonte.
A pesquisa de opinião, feita com 1.200 entrevistados, mostra o Judiciário está em 9º lugar entre 17 instituições no índice de confiança. Em relação à confiança em profissionais, os juízes ficam em quinto lugar. A pesquisa revela que em primeiro estão as Forças Armadas, seguidos das escolas, Policia Federal, Ministério Público, o presidente da República, a Igreja Católica e, em penútimo lugar a Justiça e, em último, as Igrejas Evangélicas.

Por que será que Igreja Evangélica está classificada em último lugar? Não preciso nem comentar. Comente você !

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21 de março de 2009

O movimento Neopentecostal

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Queridos leitores,
O mundo vive um tempo cada vez menos espiritual, com as tradições e os valores cristãos enfraquecidos. Diante deste quadro, muitas igrejas, longe de exercer a devida influência sobre as trevas, que se abatem sobre a humanidade, não são capazes de refletir a glória de Cristo. Em função desta realidade, surgem, muitos movimentos que se dizem religiosos, apregoando através de uma teologia atraente e simpática termos como mudança de conceitos, prosperidade, espiritualidade etc.

Gostaria de alertar os leitores quanto ao que estamos assistindo e muitas vezes participando. Deixo uma pergunta no ar: "Jesus nos ensinou tais práticas?"


Nos séculos XIX e XX chegaram ao Brasil, através de imigrantes europeus, as Igrejas Protestantes Históricas, descendentes da Reforma Protestante do século XVI. Desta forma os Luteranos, Metodistas, Presbiterianos, Batistas, Anglicanos e Congregacionalistas se incorporaram à população brasileira, na região nordeste trazidos pelos ingleses, por volta de 1835, e na Região Sul trazidos pelos alemães e europeus em geral (1824). Dentre estas Igrejas, conhecidas como protestantes históricas estão: Igreja Batista, Presbiteriana, Metodista, Luterana e Anglicana. Mais recentemente, o Pentecostalismo, iniciado nos Estados Unidos tomou força no Brasil, trazendo novos conceitos dentro do protestantismo e rompendo com normas rígidas de conduta impostas pelas Igrejas históricas. O Pentecostalismo Clássico de 1910 a 1950 trouxe a fundação da Congregação Cristã do Brasil (1910) e da Assembléia de Deus (1911). De 1950 a 1970, missionários norte-americanos criaram a Cruzada Nacional de Evangelização, atuando através do rádio, e foram fundadas a Igreja do Evangelho Quadrangular (1953), do Brasil para Cristo , a Deus é Amor (1962), e a Casa da Benção (1964).
O Movimento Neopentecostal teve início nos anos 70, e trouxe inovações, como o uso da mídia eletrônica e a administração empresarial das igrejas.

O movimento neopentecostal cresce muito atualmente, mais este crescimento não nos impede de questioná-lo, afinal, não somos vitimas do pragmatismo carismático que pensa que, se algo deu certo, só pode ser bom e verdadeiro. A nossa base de julgamento é a Palavra, nossa regra de fé e prática. Discorremos sobre alguns pontos discutíveis do movimento neopentecostal obedecendo três perspectivas. A eclesiológica, a teológica e a prática.
Contudo, vale lembrar que neste estudo estarei abordando o tema neopentecostalismo e não sobre o movimento pentecostal, não pretendo atacá-los, mas apenas refletir sobre alguns temas que consideramos discutíveis, até porque tenho muitos amigos pertencentes a este movimento

Pontos discutíveis da eclesiologia neopentecostal
O pensamento neopentecostal no tocante à eclesiologia possui vários pontos questionáveis, porém explorando apenas três temas relativos: O culto, a evangelização e o ofício ministerial.

O culto
Temos entendido que o propósito exclusivo de um culto é a adoração a Deus e a edificação da alma adoradora. Contudo, não se pode dizer que a igreja neopentecostal tem seguido este propósito, isto porque a ênfase destes cultos, geralmente, não é a glória de Deus. Na igreja neopentecostal o conceito de culto é ambíguo, pois, ao invés de cultuar, é faz-se “campanhas” de cura, revelação, prosperidade, etc. E desta forma, se Deus comparecer nestes cultos, terá que ser para servir a agenda semanal destas igrejas e não para ser adorado. A liturgia deles é cheia de “glória a Deus”, mas é tão desvirtuada de um padrão bíblico que a ênfase, recai sobre fenômenos (pouco comprovados) como curas, milagres e testemunhos, e muitos enfadonhos que resultam mais em projeção pessoal do que em exaltação ao Senhor.
As pregações quando não são pura aberração, são cheias de confissões positivas do tipo: “Você vai prosperar, use sua fé e prospere, hoje Jesus vai te curar, Deus vai mudar sua vida...” Não existe, portanto, na maioria destas igrejas, uma exposição das Escrituras sequer razoável, capaz de tirar o leigo da ignorância teológica total. Por este fato, quase sempre a palavra do líder passa a ter um valor relativo ao da Palavra de Deus e, o que ele determina, passa a ser seguido como regra de fé e prática.
Outro problema é o que o culto neopentecostal, que não tem espaço para a adoração, se corrompe mais ainda com a demasiada cobrança de oferta dos fiéis (quase sempre prometendo a estes soluções da parte de Deus) o que tem dado a estes “cultos” um caráter mercantilista e explorador. Não somos contrários a se pedir ofertas, diga-se de passagem, mas não concordamos com a falta de bom senso e critério bíblico na administração destas coisas no culto a Deus.

A evangelização
A evangelização neopentecostal apresenta um problema seríssimo que é o proselitismo, uma característica inconfundível de uma seita. Muitos deles são do tipo que “pescam no aquário dos outros” por alimentarem a crença de que são os detentores da verdade, enquanto os demais estão enganados. A igreja verdadeira não faz prosélitos, faz discípulos. A busca do crescimento numérico por meio do proselitismo é no mínimo insensata, pois podemos até persuadir alguém a ser um religioso, mas só Deus pode transformá-lo em nova criatura. As vezes penso que as campanhas evangelísticas de nossos dias têm mais aparência proselitista do que evangelística, afinal, a maioria delas é realizada para crentes.
Outro problema relacionado à evangelização do neopentecostal é a exagerada dependência da mídia. O uso da mídia é, sem dúvida, muito importante para a igreja, mas a dependência da mesma significa a insubordinação ao Espírito. Antigamente a igreja crescia sob a influência do Espírito e trabalho de evangelização pessoal, hoje a estratégia de algumas igrejas tem sido a de colocar um anúncio apelativo no rádio ou televisão, convidando as pessoas e prometendo-lhes a solução de seus problemas. E perguntamos, qual igreja que promete cura, paz, prosperidade e solução de conflitos familiares, que não vai crescer? (Frase Pr José Videira, presidente do Ministério Cristo é Real do Cambuci Sp Brasil)
Contudo, praticando isto a igreja deixa de ser igreja do IDE e passa a ser igreja do VINDE, a evangelização passa a ser estratégia de marketing e os que se “convertem” para a igreja, passam a ser clientes e não ovelhas.
Ademais, o evangelismo neopentecostal carece de um conteúdo teológico que é essencial para a elucidação de verdades elementares da fé cristã. Suas estratégias são pregar promessas de uma realidade virtual e não pregar um evangelho de genuíno, o evangelho de Jesus.

O ofício ministerial
Enquanto nas igrejas históricas os candidatos ao ministério pastoral passam por uma preparação e zelosa avaliação quanto ao caráter e chamado, no movimento neopentecostal, qualquer um pode ser “pastor”. Os critérios baseiam-se em saber pregar, falar línguas estranhas, ter sido revelado, etc e, por esta razão, muitos líderes neopentecostais são tão desvirtuados dos caracteres de um verdadeiro homem chamado ao ministério. Poucos são aqueles que tem alguma preparação teológica. Segundo Paulo, as características de um homem apto para o ministério devem estar relacionadas ao seu caráter irrepreensível, com sua capacidade de ensinar, com sua boa administração do lar, com sua competência nos relacionamentos, com sua boa conduta para com o mundo, etc (1 Tm 3). Além do mais cada pastor neopentecostal é livre pensador, ou seja, pode pregar o que acredita, sem a supervisão de ninguém, o que favorece ao surgimento de tendências heréticas e inovações doutrinárias no meio deles. E quando são questionados por alguma autoridade, se revoltam e abrem suas próprias igrejas

Pontos discutíveis da teologia
Três tópicos teológicos que o neopentecostalismo interpreta de forma questionável.
a) A exclusividade das Escrituras
Os neopentecostais afirmam a palavra dos “profetas”, dos visionários também é a Palavra de Deus. E, por isto, baseiam suas vidas e suas doutrinas também em visões, “novas revelações” e em experiências místicas.
A Bíblia é a revelação perfeita e final de Deus para o homem; visões e profecias foram acessórios usados neste processo de formação da Sagrada Escritura. Hoje, porém, temos a fé de que a Palavra de Deus é viva, eficaz e suficiente (HB4.12) sendo esta a nossa única regra de fé e prática. E uma vez que o cânon do Novo Testamento foi concluído, devemos nos apoiar apenas na Palavra e em nada mais. Toda revelação doutrinária cessou em Cristo conforme Hebreus 1.
Não ignoramos a iluminação do Espirito propiciada para que entendamos mais profundamente a Palavra, mas negamos que sejam necessárias “novas revelações”. Em Jo 16.13 o Senhor Jesus diz que o Espírito nos guiaria em toda a verdade e não que nos revelaria “novas verdades”.
b) A superficialidade espiritual
Devido à ênfase na liturgia envolvente, curas e exorcismos, os neopentecostais são na sua maioria superficiais na fé e no conhecimento das Escrituras. Este superficialismo os faz presa fácil de perniciosas heresias e de lobos vestidos de cordeiro. Por isto também que as comunidades neopentecostais são tão suscetíveis ao empirismo , misticismo , materialismo e muitas outras tendências tão nocivas à fé cristã. E o resultado desta superficialidade é a imaturidade manifesta numa vida carnal não experimentada no fruto do Espírito Santo. Não estamos dizendo que todos os neopentecostais são leigos, por que não são. Contudo, a hermenêutica deles é profundamente comprometida com “novas revelações” o que os faz suscetíveis a tendenciosidade.

Pontos discutíveis da prática neopentecostal
A prática mística
Misticismo é o conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências. Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos. O Misticismo neopentecostalista é a mistura de figuras, objetos e símbolos para representarem coisas espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em “proteções” semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, o que dizer na unção do riso - conhecida como o riso de Isaque, e etc. Estas coisas se estabelecem como pontos de contato e não passam de artifícios que roubam o lugar da fé e da eficácia da obra de Cristo. Este tipo de prática é rejeitado tantos pelos Pentecostais como pelas Igrejas Históricas, visto ser uma doutrina pagã que visa estabelecer por meio de objetos, um ponto de contato entre Deus e o homem. O ponto de contato dos verdadeiros cristãos é a fé em Jesus, pois Ele é o único mediador entre Deus e o homem. As magias pagãs estabelecem como pontos de contatos em objetos como amuletos, talismãs, patuás, cristais, pedras e coisas para proteção. Estes ensinos anulam a obra de Cristo criando um novo meio de justificação ou arranjando um amuleto de fé para as pessoas se apoiarem. O problema é que tais pessoas acabam baseando sua fé em objetos assim como fez Gideão (Jz 8.27). A questão não é se Jesus ou apóstolos usou alguma vez algum objeto em suas ministrações, mas no que isto pode implicar.

A prática legalista e liberal do neopentecostalismo
Ou eles são legalistas ou liberais, e poucos deles são equilibrados. Os legalistas enfatizam, sobretudo, a observância dos usos e costumes como um processo de santificação e preparação para a salvação. Outros já não se importam com mudança de vida, preocupam-se apenas com prosperidade, saúde e felicidade neste mundo. Estes últimos vivem uma espécie de “evangelho hedonista” que enfatiza apenas o prazer como o fim último da vida. Os primeiros, os legalistas, desenvolvem o “evangelho ascético” que opta pela mortificação da carne, isolamento social e confinamento espiritual como um tipo de disciplina pessoal. Só um entendimento correto da doutrina da graça de Deus, poderia conduzir estas pessoas a uma coerência bíblica e, consequentemente, a uma prática religiosa sadia.

Convertermo-nos ao Senhor e Ele nos guiará e o seu Espírito Santo nos ensinará todas as coisas.

Bibliografia: O Neopentecostalismo e suas implicações, rev. Roberto Laranjo; A Igreja no Século XXI, Valdemir Damião

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20 de março de 2009

Meus parceiros


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Igreja Evangélica Cristo é Real


Somos uma igreja em crescimento com a proposta de ser um modelo da Igreja de Cristo.

Nossa missão é a de resgatar o ser humano através da pregação da mensagem do evangelho e formar discípulos para o reino de Deus.

Oferecemos um ambiente familiar e acolhedor para que você se sinta parte do grupo e não seja apenas um número na multidão.


Discipulado feito em grupos familiares, visando transformar você em um discípulo de Cristo.

Culto infantil e escola biblica com qualidade para crianças e juvenis, separados por faixas etárias em salão próprio com aulas dinâmicas, além de um berçário de qualidade para garantir o seu conforto durante o serviço do culto.

Cultos ministrados com forte enfoque a Palavra de Deus, visando lhe fornecer suporte necessário para o seu cotidiano e oportunidade à você servir a Deus em nossa Igreja e descobrir o chamado para a sua vida.


Venha nos visitar!

Nosso endereço : Av. Lins de Vasconcelos 470
Bairro do Cambuci - São Paulo SP

Nossas reuniões:
Domingo as 19 horas Culto ao Senhor
Terça as 20 horas Reunião de Oração
Quarta as 15 horas Reunião de Mulheres
Quinta as 20 horas Culto ao Senhor
Sábado as 19 horas Culto da Mocidade
Aqui nos importamos com você e desejamos que cresça conosco.
Pr José Maria Videira Neto
Presidente da Igreja Evangélica Ministério Cristo é Real
(blog "Reflexões sobre a Igreja Cristã Contemporânea")

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19 de março de 2009

Porcos na sala: Pode um cristão ser possuído?

18 comentários

Queridos leitores,
O que temos visto e vivido, atualmente, é um grande descaso com a Palavra de Deus. Esse fato não ocorre somente hoje, mas desde os tempos mais remotos podemos observar essas circunstâncias. Em II Reis 22, Hilquias achou o Livro da Lei (a Bíblia daquele período) perdido dentro da Casa do Senhor; certa vez Martinho Lútero encontra a Bíblia Sagrada toda empoeirada e rejeitada numa biblioteca. Em toda a história da humanidade, o homem preferiu dar ouvidos à falsos mestres e espiritos enganadores ao invés de olhar para Ele - o Verbo.

Gostaria de abordar um tema que tem deixado muitos cristãos confusos: PODE UM CRISTÃO SER POSSUÍDO POR DEMÔNIOS ?
Primeiramente gostaria de expor alguns trechos do livro Porcos na Sala, escrito por Frank e Ida Mae Hammond, Editora Bom Pastor.

Diz assim o autor do livro, que nada tem haver com o evangelho de Cristo:
"Parece muito irracional, mas alguns cristãos não estão dispostos a ficar livres dos demônios que neles habitam. Alguns ficam envergonhados em admitir a sua própria necessidade de libertação. O embaraço nunca deveria ter suas raízes no fato de que a gente esteja habitada por demônios, mas na falta de reação pronta contra eles. Outros têm-se conformado com certos demônios por tanto tempo que não desejam mudar."
"É importante que entendamos que os espíritos demoníacos não têm o direito legítimo de ficar no cristão. Eles transgridem, mas, quando tomamos a iniciativa e os mandamos embora, eles devem sair."
"Será que todos necessitam de libertação? Pessoalmente, não estou a par de que haja alguma exceção. Enquanto temos andado na ignorância e nas trevas, o inimigo tem contaminado cada um de nós. Devemos aprender como tirá-lo e como continuarmos livres dele."

O QUE DIZ A BÍBLIA SAGRADA? PODE UM CRISTÃO SER POSSUÍDO?
1) o crente é santuário do Espírito Santo. “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Co 6:19, 20.)
O Espírito Santo não é um visitante esporádico na vida do crente. É morador definitivo, e não se ausenta de sua morada. Paulo garante que não há possibilidade de convivência entre Cristo (Rm 8:9) e o maligno (Ef 2:2.) “Que harmonia entre Cristo e o maligno?” (2 Co 6:15.)

2) o Espírito Santo é zeloso pelo seu santuário. “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg 4:5.). O Espírito Santo é a pessoa da trindade santa para a qual Jesus mais reivindicou o nosso cuidado na análise de fatos ou no evitar de palavras precipitadas. “Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.” (Mt 12:31, 32.)
Atribuir as obras de Jesus ao poder de Belzebu, o maioral dos demônios, já era pecado e blasfêmia contra o Espírito Santo, que estava sobre Jesus (Lc 4:18, 19), pois o Espírito Santo não pode ser veículo usado por Satanás. Diante de tal santidade e zelo será possível admitirmos que o Espírito Santo permitiria a entrada de força maligna em seu santuário? Louvado seja o seu nome porque ele não permite.

3) o crente é propriedade de Deus. É maravilhosa a declaração, de Paulo em Efésios 1:13, 14: “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” No verso 14, os crentes são chamados de “propriedade de Deus”. O sublime de tudo isto é que o Espírito Santo é o “penhor” da nossa ressurreição futura, ou seja, a garantia de que não estamos órfãos (Jo 14:18) e de que seremos transformados na ressurreição (1 Co 15:52.). A presença do Espírito Santo em nós é a garantia de que somos propriedade de Deus. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2:9.)
A propriedade é exclusiva. Essa “propriedade” não será loteada e vendida ao diabo.

4) Jesus é o valente que tomou posse da propriedade. “Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos. (Lc 11:21, 22.)”. O Senhor Jesus veio ao mundo “para destruir as obras do diabo.” (1 Jo 3:8.) Jesus me fascinou pela sua valentia e coragem diante da cruz. Essa valentia é a mesma no que diz respeito a guardar os seus filhos das investidas do diabo na tentativa de possuí-los. Jesus é o Senhor absoluto de sua casa (1 Pe 2:5) e de seu tabernáculo (2 Co 5:1), que são os nossos corpos.

Fiquemos com o Verbo da Vida!

Bibliografia: Pr. Paulo Romeiro, Evangélicos em Crise; Frank e Ida Mae Hammond, Porcos na Sala

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17 de março de 2009

Existem maldições hereditárias?

5 comentários

Queridos leitores uma das distorções doutrinárias mais difundidas entre o povo de Deus, ultimamente, é o ensino das “maldições hereditárias”, conhecido também como “maldição de família ou “pecado de geração”. Estes conceitos circulam bastante através da televisão, rádio, literatura e seminários nas igrejas. Muitos líderes, ministérios e igrejas, antes sólidos e confiáveis, acabaram sucumbindo a mais esse ensino controvertido e importado dos Estados Unidos.

Os pregadores da maldição afirmam que se alguém tem algum problema relacionado com alcoolismo, pornografia, de­pressão, adultério, nervosismo, divórcio, diabete, câncer e muitos outros, é porque algum antepassado viveu aquela situação ou praticou aquele pecado e transmitiu tal pecado ou maldição à um descendente. A pessoa deve então orar a Deus a fim de que lhe seja revelado qual é a geração no passado que o está afetando. Uma vez que se saiba qual, pede-se perdão por aquele antepassado ou pela geração revelada e o problema estará resolvido, isto é, estará desfeita a maldição.

Marilyn Hickey, autora norte-americana e que já esteve várias vezes no Brasil em conferências da Adhonep (Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno), promove constantemente este ensino. Note suas palavras: "Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar ao diabo, sua família poderá estar sob a “Maldição Hereditária”, e esta se transmitirá a seus filhos. Não permita que sua descendência seja atingi­da pelo diabo através das maldições de geração. Os pecados dos pais podem passar de uma a outra geração, e assim consecutiva­mente. Há na sua família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade, adultério’? Estas são algumas das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias. Contudo, elas podem ser quebradas! "

Um dos textos bíblicos mais usados pelos pregadores da maldição hereditária para defender este ensino é Êxodo 20:4-6: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos"


Uma exegese desse mandamento
É preciso que se leve em consideração o assunto do texto aqui citado. De que se trata, afinal, tal passagem? Alcoolismo, pornografia, depressão, ou problemas do gênero? É óbvio que não. O texto fala de idolatria e não oferece qualquer base para alguém afirmar que herdamos maldições espirituais de nos­sos antepassados em qualquer área das dificuldades humanas. A narrativa do Antigo Testamento nos informa que sempre que a nação de Israel esteve num relacionamento de amor com Deus, ela não podia ser amaldiçoada. Vemos a prova disso em Números 23:7, 8, quando Balaque pediu a Balaão que amaldiçoasse a Israel. A resposta de Balaão aparece no versículo 23: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel”. Por outro lado, sempre que a nação quebrou a aliança de amor com Deus, ela ficou exposta a maldição, calamidades e cativeiro.

É verdade que os filhos que repetem os pecados de seus pais têm toda a possibilidade de colher o que seus pais colheram. Os pais que vivem no alcoolismo têm grande possibilidade de ter filhos alcoólatras. Os que vivem blasfemando, ou na imoralidade e vícios, estão estabelecendo um padrão de comportamento que, com grande probabilidade, será segui­do por seus filhos, pois “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Isso poderá suceder até que uma geração se arrependa, volte-se para Deus e entre num relacionamento de amor com Ele através de Jesus Cristo. Cessou aí toda a maldição. Não deve ser esquecido também que o autor da maldição ou punição é Deus e que ela é a manifestação da sua ira. Note-se que, no final do versículo cinco do capítulo vinte de Êxodo, a Palavra de Deus declara que a maldição viria apenas sobre aqueles que aborrecem a Deus, algo que não se passa com o cristão.

A Bíblia ensina uma responsabilidade individual pelo pecado, como pode ser observado no livro do profeta Ezequiel: “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:1-4). Seria o mesmo que afirmar nos dias atuais: os pais comeram chocolate e os dentes dos filhos criaram carie.

O capítulo 18 de Ezequiel dá a entender que havia se tornado um costume em Israel colocar a culpa dos fracassos pessoais nos antepassados ou em outros. Isso faz lembrar o que aconteceu no jardim do Éden, quando, por ocasião da queda, o homem colocou a culpa na mulher e a mulher na serpente. Parece ser próprio do ser humano não admitir seus erros, buscando evasivas para não tratá-los de forma responsável à luz da Palavra de Deus. Infelizmente, alguns acham mais fácil culpar os antepassados do que enfrentar suas tentações.

Ora, todo cristão é tentado, de uma forma ou de outra, uns mais, outros menos. Se um cristão enfrenta problemas em relação à pornografia, ao alcoolismo, ao adultério, à depressão ou a qualquer outro aspecto ligado às tentações, os métodos para vencer tais lutas devem ser bíblicos. O caminho para a vitória tem muito mais a ver com a doutrina da santificação, com o cultivo da vida espiritual através da oração, do jejum, da comunhão saudável numa determinada parte do Corpo de Cristo e do contato constante com a Palavra de Deus. O ensino da quebra de maldições hereditárias aparece como um atalho mágico e ilusório para substituir a doutrina da santificação, que é um processo indispensável a ser desenvolvido pelo Espírito Santo na vida do cristão, exigindo dele autodisciplina e perseverança na fé.

DOENÇA OU MALDIÇÃO
Um outro aspecto incorreto desse ensino é confundir as doenças transmitidas por herança genética com maldições hereditárias espirituais. Isto pode ser observado nas declarações de Marilyn Híckey: Será que você já observou uma família na qual todos os membros usam óculos? Desde o pai e a mãe até a criança menor, todos es­tão usando óculos, e geralmente os do tipo de lentes grossas. Es­sas pobres criaturas estão debaixo de uma maldição, e precisam ser libertas.

Coitada dessa mulher! Jesus disse: Errais porque não conheceis as escrituras!

Não se pode construir uma doutrina em cima de uma observação, experiência ou somente porque uma família toda usa óculos.
Existem muitas famílias em que apenas um ou outro membro usa óculos.
• O que aconteceu?
Por que só alguns herdam a maldição e outros não? E se as doenças são maldições transmitidas de pais para filhos através dos genes (geneticamente), por que os pregadores dessa doutrina não quebram, por exemplo, a maldição da calvície, transmitida geneticamente? Até hoje não há notícia de que alguém tenha feito isso.

O QUE DISSE JESUS A CERCA DESSE TEMA?

O Senhor Jesus nunca ensinou tal doutrina. Quando perguntado sobre o cego de nascença: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”, Ele respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:2-3).
Alguns usam este texto para afirmar que os discípulos acreditavam na maldição de família, procurando dar assim legitimidade a tal ensino. É preciso lembrar que os discípulos nem sempre estiveram certos no período de treinamento que passaram juntos a Jesus. Certa vez, em alto-mar, quando Cristo se aproximava, eles pensa­ram ser Ele um fantasma (Mt 14:26). Felizmente, os discípulos estavam errados em suas conclusões, pois eram humanos, sujeitos a erros. É óbvio que não erraram quando falaram e escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Quanto ao cego de nascença, Jesus destruiu qualquer superstição ou crença que os discípulos pudessem ter de que a cegueira fora provocada pelos pecados de seus antepassados, e o próprio Jesus nunca ensinou tal doutrina.

O QUE DISSE PAULO A CERCA DESSE TEMA?
Tal ensino não encontrou espaço também nos escritos do apóstolo Paulo. Ao contrário, quando escreveu aos coríntios pela segunda vez, declarou com muita certeza: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5:17). Aos efésios, ele afirma: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Onde existe espaço para maldições na vida de um cristão diante de uma declaração como esta?

Toda e qualquer tentativa de cancelamento de pecados por regressão, quebra de maldição, cura interior como prática de autopatrocinar uma "salvação perfeita", invalida o sacrifício vicário de Jesus Cristo no Calvário (At 3.19); 4.12; Hb 7.27).



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13 de março de 2009

Qual a doutrina de Cristo? Seria uma religião?

18 comentários

Queridos leitores em respota a uma dúvida de um leitor que me escreveu:

"Qual a verdadeira doutrina de Jesus? Teria Jesus uma doutrina?"

Por causa da confusão que se faz em torno deste tema, muitos nutrem verdadeira rejeição à ele. A palavra "doutrina" tornou-se sinônimo de opressão, legalismo e regulamentos. Precisamos resgatar seu sentido original.

Gostaria de deixar, aqui, registrado a Didaquê dos Apóstolos, ou seja, a Doutrina de Jesus Cristo.

O apóstolo Paulo advertiu a Timóteo que “haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” ( 2 Tm.4:3-4 ). São estes acerca dos quais “o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” ( 1 Tm.4:1 ).

A preocupação de Paulo deveria ser a nossa preocupação hoje, pois momentos de transição como o que estamos vivendo são sempre propícios à “enxurradas” de falsas doutrinas, como já temos visto em alguns círculos. E para combatermos às falsas doutrinas, não há alternativa senão apresentar a verdadeira doutrina de Cristo.De nada adianta nos omitir, evitando o assunto. Ensinar a Sã Doutrina deve ser atividade prioritária daqueles a quem Deus confiou o Seu rebanho.

Queridos leitores, tenho ministrado na Escola Bíblica o Livro de Atos dos Apóstolos, que em sua terceira viagem missionária, apóstolo Paulo despedindo-se da igreja em Éfeso reuniu os seus bispos e declarou:

“Mas em nada tenho a minha vida preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. Agora, na verdade, sei que nenhum de vós, entre os quais passei pregando o reino de Deus, jamais tornará a ver o meu rosto. Portanto, hoje vos declaro que estou inocente do sangue de todos. Pois nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.” (Atos 20.24-27)

Até aqui, Paulo prestava um breve relatório daquilo que ele havia procurado realizar entre os efésios, e se declara “inocente”, isto é, sua consciência estava tranqüila quanto ao cumprimento do seu dever.

Quantos pastores, ao deixar o púlpito de sua igreja, experimentam esta sensação de “missão cumprida”? Será que tem-se pregado “todo o conselho de Deus”? Ou será que tem-se evitado alguma doutrina que parece não atender aos interesses de alguns ministérios ?

Será que a igreja deste começo de milênio tem mais pregadores dos Conselhos de Deus, ou pregadores de fábulas?

Repare bem no conselho que Paulo deixa para aqueles bispos efésios:“Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho. E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas para atrair os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos não cessei noite e dia de admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre os que são santificados.”ATOS 20.24-32 .

Estes lobos cruéis já há muito se infiltraram na igreja. São homens que tudo quanto fazem tem como objetivo atrair as pessoas para si mesmos, e não para Cristo.

Mateus encerra sua narração acerca da vida terrena de Cristo da seguinte forma: “Chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulo de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas coisas que eu vos tenho mandado. E cer-tamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século.” (Mt. 28:18-20).A ordem de Cristo é ensinar. Não basta pregar, curar, falar em línguas, batizar. É preciso ensinar, ou seja, doutrinar!

Se negligenciarmos isso, seremos fortes candidatos a sermos “levados ao redor por todo vento de doutrina”( Ef.4:14 ).

Hoje, a igreja parece mais preocupada em “buscar poder”, isto é, buscar as manifestações dos dons espirituais. Se queremos de fato ser poderosos, não podemos dispensar a doutrina de Cristo. Paulo diz que o bispo ( e por que não o cristão comum? ) “deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso...” (Tt. 1:9a). Muito do que se tem ensinado ao povo de Deus está completamente fora dos ensinos escriturísticos e do padrão da sã doutrina.

O QUE É DOUTRINA BIBLICA?

A palavra “doutrina” é traduzida do grego didaquê que quer dizer ensino, instrução. Podemos definir doutrina como sendo o conjunto das verdades fundamentais da Bíblia.

Sendo algumas delas: arrependimento, ressurreição, justificação pela fé, salvação pela graça, santificação

“Inclinai os ouvidos, ó céus, e falarei, e a terra ouça as palavras da minha boca. goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como chuvisco sobre a erva, e como gotas de água sobre a relva.”DEUTERONÔMIO 32:1,2 .

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12 de março de 2009

Onde os mortos estão agora?

1 comentários

Queridos leitores, uma pergunta que muitas pessoas fazem é: "Onde estão os mortos?"
Ao longo de todas as eras, as pessoas têm ansiado por descobrir a resposta e em torno disso surgiram uma série de doutrinas que se distorcem da Bíblia Sagrada. Já tive a oportunidade de ministrar sobre esse assunto e agora gostaria de deixar registrado para vossa edificação e conhecimento.

Nenhum outro a não ser Jesus Cristo já deu uma resposta digna de crédito a essa questão.

Nos 39 livros do Antigo Testamento, o mundo dos mortos é chamado de "Sheol", essa palavra pode ser traduzida como "sepultura", "inferno" ou "abismo", pois ele é o lugar de todos aqueles que partiram da vida.
A palavra no Novo Testamento para o mundo dos mortos é "Hades". É importante saber que Sheol e Hades não são o mesmo que inferno (propriamente dito) . Essas duas palavras se referem à um lugar temporário, enquanto que o inferno é uma habitação permanente de punição.

"Tártaro", uma palavra que aparece somente uma vez em toda Bíblia (2 Pedro 2.4), é definida como o "mais profundo abismo do Hades".
"Gehenna" é a palavra no Novo testamento para o lugar permanente dos mortos, usada pelo próprio Jesus Cristo 11 vezes. Derivada das palavras hebraicas valley e Hinnom, Gehenna se refere ao Vale de Hinnom, fora da cidade de Jerusalém, onde o lixo da cidade era descarregado. Uma característica desse vale era que o fogo ardia continuamente ali. Muitos vêem nisso uma perfeita ilustração do inferno (propriamente dito) - um lugar onde o fogo não se apaga (Marcos 9.48), conhecido como Lago de Fogo (Apocalipse 20.14).

A DESCRIÇÃO DO SHEOL-HADES
Provérbios 9.18 - um lugar onde existem mortos
Salmos 86.13 - um lugar para alma
Gen 44.29 - Jacó esperava ir para lá
Samos 88.3 - Davi esperava ir para lá
Salmos 89.48 - todos os homens esperavam ir para lá

Assim parece que o Sheol-Hades é um lugar para onde ambos, justos e ímpios, irão imediatamente após a morte. Trata-se de um lugar específico e que aparentemente é o lugar de habitação das almas.
A descrição mais completa de Sheol-Hades vem de Jesus em Lucas 16.19-31, onde lemos o relato sobre os dois homens que morreram e foram para o hades. Tanta Lázaro quanto o homem rico foram para o Hades, mas não para a mesma parte.

TRÊS COMPARTIMENTOS NO HADES
Baseado em Lucas 16.19-31 podemos deduzir que o Hades é composto de três compartiemtnos: O Seio de Abrãao (Paraíso), o Grande Abismo (Tártato) e o lugar de Tormento (inferno propriamente dito)

LIBERTAÇÃO DO SHEOL-HADES
Uma das vitórias alcançadas por meio da morte e ressurreição de Jesus é que os crentes da era da igreja não têm mais que ir ao Sheol-Hades após sua morte.
Em Efésios 4.8.10 revela que o Paraíso não está mais localizado no Hades, mas foi levado por Cristo para o céu. Isso indica que o crente fiel agora vai para o céu após sua morte, onde se reúne com os santos do Antigo e Novo Testamento. Isso significa que o compartimento Paraíso, do Hades, agora está vazio.
Isso nos leva ainda a outra questão: Por que os santos do Antigo Testamento foram primeiramente enviados ao Hades (Daniel, Davi, Abrãao) ao invés de irem diretamente para o céu ?
A resposta é encontrada na insuficiência da expiação de pecados. Quando o Senhor clamou na cruz: "Está consumado" (João 19.30). Ele afirmou que o sacrifício final pelos pecados do homem estava pago (TETELESTAI - em grego).
Jesus Cristo desceu ao Hades e levou o cativo até o céu e ali pregou, proclamou a sua vitória.

As portas do inferno (Hades) não prevalecerá contra a minha Igreja (Jesus Cristo)
Dúvidas me escreva: eldersacal@hotmail.com

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10 de março de 2009

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Objetivo do Blog


Diferente dos demais blogs que existem por aí. Este blog, além de lhe oferecer um conteúdo apologético de fácil entendimento, traz também um conteúdo teológico que permite ao leitor maior conhecimento a cerca da Nossa Carta Magna - a Bíblia Sagrada.

Não estou interessado em expor "apóstolos", pastores, evangelistas e lideres de ministérios que venham a infringir alguma norma biblica. Muito pelo contrário, estarei evidenciando suas práticas ilegais e as comparando com as escrituras sagradas, assim como os bereanos fizeram em Atos 17.11.

Não podemos esquecer que Apologia nada mais é que a habilidade de responder com provas adequadas e sólidas a fé cristã perante as demais religiões. A Apologia Cristã não se evidencia em criticar as religiões dos outros; a menosprezar as demais crenças e declarar guerra aos demais credos. Pedro nos alerta:

"estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós". ( Pedro 3.15)
Desta forma, as pessoas precisam ser alertadas quanto ao crescimento e ao perigo de inúmeras doutrinas, seitas e falsos ensinamentos que nos distanciam de Deus Pai, Filho e Espírito. É necesssário sobretudo, saber discernir biblicamente entre a verdade e o erro, e defender as doutrinas fundamentais da fé cristã. Este blog busca semear os verdadeiros ensinamentos de Cristo Jesus e fazer você refletir entre a verdade e a mentira. Examinai tudo e retenha o bom.

Boa leitura!

Editor do Blog
Elder Sacal Cunha

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6 de março de 2009

Nova Era (New Age) o que é isso?

3 comentários

A Paz do Senhor Jesus queridos leitores, gostaria de abordar um assunto de grande importância a humanidade e principalmente a Igreja de Jesus Cristo.
Hoje em dia é muito comum o interesse por anjos, demônios, ocultismos, técnicas de medicina orientais, relacionamento com a natureza, etc. Mas de onde surgiu todo esse interesse?

NOVA ERA (NEW AGE) - A ERA DE AQUÁRIO
Qual a filosofia desse Movimento?
Reconciliar opostos, ou seja, bem e o mal, o masculino e o feminino

Para isso visam fundar uma nova ordem, governo, religião – com o intuito de unir o mundo e trazer a paz mundial.
Os adeptos desse movimento já estudam práticas de incluir sistemas universais, tais como: cartões, alimentos, impostos, etc)

As eras da humanidade
•4304 a 2154 a.C
TOURO (egípcios) cultura egipcia a vaca era deusa da fertilidade e a pecuaria principal cultura
•2154 a 4 a.C
CARNEIRO (Israel) religião e criação
•4 a.C a 1975
PEIXE (Jesus e Cristãos)
•2000 até a destruição do mundo
AQUÁRIO - prega destruir os peixes. Diminuir a pessoa de Jesus Cristo e exaltar o homem.

MAS O QUE É NOVA ERA?
• Teologia do bem estar e tolerância universal
• Sistemas de ensinos metafísicos (espirituais) relacionados a saúde, vida e religião. Aqui entra muitas práticas orientais de meditação e técnicas medicinais; falsos ensinamentos a respeito de anjos, demônios, gnomos, doendes, etc
• O homem é o centro, divino e a esperança, pois querem se livrar da condenação e convicção do pecado do cristianismo.
• Deus é tudo, uma força, uma energia, um bem estar
• Divindade evolucionária e unidade global

O QUE É DIVINDADE EVOLUCIONÁRIA ?
O homem é DEUS , o homem é divino. Alcança essa condição com sua evolução, ou seja, morte e reencarnação até atingir a perfeição de evolução humana e espiritual. Bem oposto a Bíblia Sagrada em:
- RM 5.12 "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundom e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a tdos os homens porque todos pecaram"
- HEB 9.27 " Ao homem está ordenado morrer uma só vez"
PARA NOVA ERA O HOMEM É O NOVO CRISTO

O QUE É UNIDADE GLOBAL?
1) Aquele que trará a paz mundial. Será um líder econômico, ao qual estão a procura, e nos levará a uma nova religião e governo mundial.
Sabe quem é esse homem? veja o que diz a Sagrada Escritura
2TS 2 : 3 a 4 - "Ninguém de nenhum, modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revalado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus"
AP 13: 17 - "para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tenha a marca, o nome da besta"
DN 9.26 - "... e o povo de um princípe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, ele fará firme aliança com muitos.. "

Esse homem será o Anticristo

2) Unidade global também é a interação do homem com natureza
Pregam que a natureza faz parte de Deus, e por isso devemos nos sintonizar com ela com o objetivo de estarmos mais próximo de Deus.
A Nova Era prega que Deus não condena ninguem, é impessoal, sem exigências quanto a moralidade e crenças. Basta ter tolerância para com todos.

O QUE FAZ A NOVA ERA?
a) É uma esponja que tenta absorver todas as religiões, culturas e governos.
b) Procura unificar todos os sistemas dentro de uma unidade espiritual e sócio-econômica.
c) Usam vários meios para terem experiências místicas com Deus e/ou natureza e/ou consigo mesmo

O QUE NÃO FAZ A NOVA ERA?
a) Não ensina que o homem é pecador - Rm 5:12; Ef 2:3.
b) Não ensina que o homem depende de Deus para todas as coisas - Is 43:7; Tg 1:17.
c) Não ensina que a condenação é eterna - Ap 14:11.
d) Não ensina que a conseqüência do pecado é separação eterna de Deus - Rm 6:23; Is 59:2.
e) Não ensina que Jesus é o único caminho para Deus - Mt 11:27; Jo 14:6.
f) Não aceita o cristianismo como a verdade

O QUE DIZEM SOBRE O CRISTIANISMO?
a) Deus não é um Pai Celestial pessoal mas uma força impessoal.
b) Deus é tudo e tudo é Deus. Deus não é o "único" criador de tudo, mas de parte de tudo o que existe.
c) Não existe nada que não seja Deus. (Isto é panteísmo.)
d) Não existe pecado, somente um entendimento incorreto da verdade, Conhecimento é que salva, não Jesus.
e) Inferno não é um lugar, mas uma experiência aqui na terra; é um estado mental.
f) Jesus foi apenas um meio de apresentar a verdade divina. ele exemplificou a consciência de Cristo melhor que qualquer outro.
g) Cristo é uma forma de consciência, uma forma de eu altamente evoluído.

VISÃO DE SALVAÇÃO PELA NOVA ERA
a) Salvação significa estar em sintonia com a consciência divina.- Em sintonia significa estar em harmonia com a realidade e tudo o que é percebido como sendo verdade.
b) Não reconhecem pecado ou pecaminosidade, não existe a necessidade de um redentor como Jesus. Salvação, para eles, é simplesmente a realização da sua natureza divina.
c) É uma forma de conhecimento, atingir o pensamento correto. Portanto, precisamos ser salvos da ignorância e não do pecado.

OS SÍMBOLOS
•Símbolo da Besta (666)
Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.

•Arco-íris
É o símbolo principal da Nova Era, mas apresentado só a metade Ele representa a ponte entre a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal". Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e a cidade de Shambala. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e o Seu povo.

•Yin Yang
A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; - energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.

•Fita entrelaçada Sem Fim
Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.

•Borboleta
A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.

•Hexagrama em círculo
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.

•Estrela de cinco pontas
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo.

•Chifre
Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).

•Mão chifrada
Usado por artistas ligados a um determinado ritmo músical e seus fãs. Simboliza o louvor em rituais satânicos.

•Cruz virada para baixo
Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus.

•SS ou raio
Usado por grupos nazistas em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás

•Besouro
Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.

•Lua-estrela
Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.

•Pirâmide
É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos negócios.

•Anarquia
O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal

•Cruz de Cabeça para Baixo
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos

•Urano
Amor à natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino de Deus".

•Unicórnio
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.

•Cabeça de bode
É um símbolo de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus "Jesus. Usada pela maçonaria

•Mancha
Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.

•Netuno
Simboliza a transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo Messias".

•Plutão
Simboliza a "união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também a "paz universal " dentro da nova era.

•Olho de Lúcifer
Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente). Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. ( ver nota de um dólar).

Aquele que tem ouvidos ouça o que diz o Espírito à Igreja.

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3 de março de 2009

O verdadeiro Avivamento

5 comentários

A Paz do Senhor queridos leitores, gostaria de expor uma reflexão sobre o tema: AVIVAMENTO

Hoje, em pleno séc. XXI, a Igreja do Senhor Jesus precisa, mais do que nunca, provar um avivamento. O Brasil é considerado um dos países mais avivado do mundo, com cerca de 24 milhões de pessoas que se dizem ser pentecostais.

Na década de 80 ganha força, no Brasil, o fenômeno "Neopentecostalismo", inspirado na teologia da prosperidade, trazendo consigo mais animação nos cultos, mais liberdade e liturgia menos formal, no entanto o que as igrejas têm buscado?

Avivamento ou Movimento?

Alguns cristãos, atualmente, ficam inconformados com liturgia dos cultos de suas igrejas, dizendo coisas do tipo “os cultos não são mais os mesmos”, “essa igreja está sem fogo”, “não há mais pentecostes” e outras coisas mais. Será que estamos tristes, na verdade, porque não há mais avivamento ou movimento?Para entendermos melhor, vamos refletir sobre estes dois significados.

Movimento - Ato ou processo de mover (-se); deslocamento; Animação, agitação; Série de atividades organizadas por pessoas que trabalham em conjunto para alcançar determinado fim.•

Avivamento – O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de “PRESERVAR” ou “MANTER VIVO”, mas, também significa PURIFICAR, CORRIGIR e LIVRAR DO MAL. O verbo avivar, em suas várias formas, é usado mais de 250 vezes no A.T., dos quais 55 vezes estão num grau chamado PIEL. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Encontramos no N.T. grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: egeíro, anastáso, anázoe e anakaínooi. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao REACENDER DE UMA CHAMA QUE SE APAGA AOS POUCOS, ou uma planta que lança novos brotos e “floresce novamente”.

Movimento... Que parece Avivamento!

Esse termo é usado, simplesmente, para descrever tudo aquilo que “parece, mas não é”. Nada mais é do que uma abordagem sobre o que, para muitos cristãos, é avivamento; todavia, não há amparo bíblico para tal afirmação.

• Programa Agendado pela Igreja

Avivamento não é a ação da Igreja, mas de Deus. Ela não promove nem faz avivamento; ela não é agente de avivamento.Edwin Orr, uma das maiores autoridades sobre avivamentos, disse que viu duas igrejas nos Estados Unidos convidando pessoas para suas reuniões de avivamentos. Uma delas dizia: “REAVIVAMENTO AQUI TODAS ÀS SEGUNDAS-FEIRAS À NOITE”, enquanto que a outra prometia: “REAVIVAMENTO AQUI TODAS AS NOITES, EXCETO ÀS SEGUNDAS-FEIRAS”.

• Mudança Litúrgica

Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso. Louvor não é encenação. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é gingos e danças. Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus. Louvor em que as pessoas apenas saltitam e pulam, mas não vive em santidade, é ofensa a Deus. Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor, é barulho aos ouvidos de Deus.

• Milagrolatria

Muitas pessoas hoje estão limitando o avivamento a milagres, curas exorcismos. Toda vez que superenfatizamos uma verdade em detrimento de outra, nós produzimos deformações e distorções nesta verdade.Deus pode e faz maravilhas, curas e prodígios extraordinários quando Ele quer. Ele é soberano.Entretanto, esta não é a ênfase do avivamento. A igreja hoje está correndo mais atrás de sinais do que atrás de santidade. A igreja, hoje, empolga-se mais com milagres do que com a vida cheia do Espírito.Uma igreja pode ter todos os dons sem ser uma igreja avivada. Avivamento não é conhecido pelos dons do Espírito, mas pelo fruto do Espírito.

• Fanatismo

Muitas pessoas, quando começam a buscar avivamento, saem da realidade, tornam-se tão “espirituais” que já não sabem mais conviver com a vida, isolando-se, fazendo da vida uma caverna de fuga. Acham que Deus só está interessado nas coisas espirituais. Acham que Deus só olha para a vida de trabalho na igreja, sem observar os negócios, a família, o trabalho, os estudos e a vida no dia-a-dia.Esta não é a visão bíblica nem a visão do verdadeiro avivamento. O grande avivalista John Wesley lutou pelas causas sociais na Inglaterra ao mesmo tempo em que pregou sobre avivamento. Charles Finney pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado ao mesmo tempo em que foi o maior avivalista do seu país. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento sempre traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento.

•AVIVAMENTO? COMO CONHECER UMA PESSOA AVIVADA?

O Verdadeiro Avivamento

Imaginemos a cena: uma vasta e silenciosa multidão observa enquanto Esdras sobe uma plataforma recém-construída na praça. Quando ele abre o livro, todos se põem de pé. Louvam com as mãos para o alto; depois se prostram, com seus rostos contra o solo. Esdras começa a ler. Seus colaboradores circulam entre a multidão, explicando e interpretando o que diz a Palavra de Deus. As pessoas ouvem atentamente. E então começa a crescer um som estranho, que se estende entre a multidão; é o som do pranto .Com este resumo eu posso entender o que significa avivamento.

• O verdadeiro AVIVAMENTO é provocado pela Palavra de Deus.Quando a palavra de Deus foi posta em prática, ela produziu:

1. Reverência, quando Esdras abriu o livro da Lei e todo o povo se pôs em pé espontaneamente (Nm 8.5);

2. O povo se sente impulsionado a louvar a Deus, adorando-o com as mãos para o alto (Nm 8.6a);

3. Os judeus se humilham diante de Deus, inclinando-se com o rosto em terra (Nm 8.6b)

4. Eles choravam por seus pecados ao ouvir a Palavra (Nm 8.9);

5. Mudança de Conduta. Os Israelitas estavam casados com mulheres estrangeiras, mas, ao provar do avivamento produzido pela Palavra de Deus, despediram as suas mulheres e renovaram as suas promessas com Deus.Ao refletir sobre esse tema, chego a conclusão que MOVIMENTO não produz AVIVAMENTO; mas, o AVIVAMENTO produz MUDANÇA DE VIDA, porque ele é produto da Palavra de Deus.


"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...!" Profeta Oséias 6.3

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